MARANHÃO
Orçamento, palavrinha que atravessa realidades. Evoca as demandas do lar, os investimentos de quem produz e políticas públicas a cargo do Estado. Não é um assunto qualquer. Muito se discute sobre eficiência, transparência, quando o assunto é dinheiro público. As audiências públicas do Orçamento Participativo 2023, que devem ser realizadas até o dia 01 de agosto, em 32 regiões do estado do Maranhão, são uma tentativa, do governo estadual, de ouvir as comunidades no processo de estabelecimentos de prioridades para os gastos púbicos.
“Eu vou seguir rigorosamente o resultado do Orçamento Participativo, porque toda vez que a gente toma as decisões ouvindo a população a gente acerta, e acerta com precisão, na mosca, eu não tenho dúvida. O nosso caminho é este! Serão quatro anos de governo desta forma: ouvindo a população, debatendo e construindo o orçamento com a opinião vindo das ruas, do povo”, disse o governador Carlos Brandão, na ocasião do lançamento, em 27 de julho.
Dezesseis dias depois, o município de Pedreiras, sediou, na quinta-feira (13), a audiência pública da região do Médio Mearim. Entre os presentes, além de gestores municipais, lideranças políticas, servidores públicos e estudantes.
“Ver essa casa cheia só demostra que, cada vez mais, o cidadão está preocupado com que a transformação venha e que mude a qualidade de vida”, disse a prefeita de Pedreiras Vanessa Maia, que parabenizou o governo estadual pela iniciativa.
As discussões devem resultar em 10 propostas, norteadas pelos seguintes eixos: economia próspera e inclusiva; educação, identidade e cultura transformadoras e estruturantes; meio ambiente valorizado e resiliente; governança efetiva, conectada e inovadora; e sociedade saudável, segura e justa.
O governo do estado destaca. “Ao todo, serão reunidas 320 propostas, sendo eleitas uma de cada região para inclusão e execução pelo Governo do Estado. As propostas eleitas integrarão o Plano Plurianual 2024/2027 e constarão na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 que será enviada à Assembleia Legislativa”.
Fotos: Joaquim Cantanhêde