Anualmente, o Dia de Finados leva centenas de pedreirenses aos diversos cemitérios da cidade de Pedreiras, localizada no interior do Maranhão. Boa parte deles fiéis católicos, cujos ritos do dia vão além de limpar o espaço onde se acham seus entes queridos.
Na ocasião, em especial na parte da tarde, lotam não somente o cemitério do Alto São José, que fica próximo ao centro da cidade, como também o cemitério da Barriguda, às margens da MA-122, no povoado Olho D’Água e em outro cemitério à beira da Rodovia João do Vale, próximo ao Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Campus Pedreiras, na MA-381. Há quem reze individualmente, outros participam da celebração coletiva com a presença de um ministro da Igreja Católica Apostólica Romana. Há ainda aqueles que preferem o silêncio enquanto as velas queimam. Para todos eles, um ponto em comum: um dia para lembrar de quem partiu de forma mais expressiva.
Nas fotografias abaixo, os repórteres Joaquim Cantanhêde e Mayrla Frazão evidenciam o quão simbólico é o Dia de Finados para parte significativa dos pedreirenses. Um dia que entre o silêncio e a vela que queima, produz sentidos, simbologia e mensagens. A saudade parece duelar com o tempo, num ato de resistência. A morte, no fim das contas, é sobre levar saudade e deixar saudade.