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sexta-feira, abril 25, 2025

Biblioteca pública de Pedreiras: refúgio da poesia e do poeta

Lugar onde se acha abrigo, tanto para a poesia quanto para o poeta, a Biblioteca Pública Antenor Amaral, localizada na lateral do prédio do palácio municipal, é um dos mais antigos órgãos da cidade de Pedreiras. Fundada em 1970, pelo ex-prefeito Carlos Martins, conserva em seu acervo, além de exemplares literários e didáticos, o contexto histórico e cultural de Pedreiras. Apesar da pouca visitação e o desconhecimento de muitos acerca deste lugar, tornou-se segunda casa para o poeta e cronista Expedito Costa Vieira, 80 anos, que todos os dias, às 10h da manhã, estaciona sua bicicleta e mergulha em outra realidade, seja na atualização das notícias, seja no reencontro com o passado.

Nas prateleiras, Expedito também compõe o acervo poético ao lado de grandes artístas da terra, como Samuel Barreto e Wescley Brito. Nascido no Ceará, chegou em Pedreiras ainda pequeno no ano de 1948, onde recebeu o visto de cidadão graças a grande contribuição na cultura e comunicação da cidade, como quando esteve à frente do programa “Crônicas da cidade”. De lá para cá, recebeu o apelido de “Cronista” e ainda contribui vividamente com o desenvolvimento do setor cultural, entoando suas poesias por onde passa.

Em meio à problemas com a infraestrutura e a localização que reúne o barulho de carros e motos no local, a biblioteca respira sob os cuidados dos auxiliares de leitura Carlos Lacerda e Weleone Alves. São eles que conservam o lugar e seus visitantes, como o senhor Expedito que criou vínculo não só com os livros, mas com os cuidadores. Muitos são os fazedores de cultura que contribuem diretamente com o desenvolvimento da biblioteca pública. Francinete Braga, produtora cultural, já levou o nome Antenor Amaral para além da Pedreiras, desenvolveu projetos de incentivo à leitura dando à biblioteca o prêmio de terceiro lugar como reconhecimento de melhores práticas para transformação social.

Atualmente a prefeitura de Pedreiras, juntamente com o secretário de Cultura Raphael Branco, pensa projetos para restaurar e atrair mais leitores. A biblioteca assume um papel importante na cultura de Pedreiras. Por isso preservar este local é preservar a cidade. Paulo Freire saliente: “olhar para o passado deve ser apenas um meio de entender mais claramente o que e quem eles são, para que possam construir mais sabiamente o futuro” a leitura possibilita essa construção. Acompanhe agora a reportagem “Biblioteca pública de Pedreiras: refúgio da poesia e do poeta“.

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Mayrla Frazão
Mayrla Frazãohttps://www.opedreirense.com.br
Jornalista - Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UniFacema)
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