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sexta-feira, abril 25, 2025

Todo carnaval tem seu fim. O de José teria sido no banheiro, com chutes e cacetadas de um PM

Pedreiras, Maranhão


Para José Pereira da Silva Neto (38), o Carnaval, em Pedreiras, Maranhão, terminou mais cedo, na terça (4). A marca, relata, não é de alegria, mas de um cassetete usado para agredi-lo. A violência, segundo ele, teria sido cometida por quem é pago para protegê-lo: um policial militar.

“Quando cheguei ao banheiro tinham quatro policiais lá dentro, abordando certo tipo de gente, que estava lá, que não conheço. Pedi licença para o policial. Do nada ele me deu uma rasteira, me bateu de cassetete, como se eu fosse o pior vagabundo”, relata o repositor de mercadorias, sobre fato ocorrido no Anfiteatro Dom Jacinto.

“ – O que tá acontecendo? E ele me agredindo”.

Nascido e criado em Pedreiras, José se define como um rapaz respeitador. “Todo mundo aqui na cidade me conhece”.

Ao jornal O Pedreirense mostrou, além da foto com a marca da agressão, que teria sofrido na segunda-feira (06), o exame de Corpo de Delito da 14º Delegacia Regional de Polícia Civil.

“A cor negra, só pode ser. Lá dentro tinham pessoas brancas e ele não fez nada”, destaca José, sem saber o nome de quem o teria agredido. Agora, ele procura os meios legais para que haja o reconhecimento do agente de segurança agressor e que providências sejam tomadas. “E se tivesse ceifado minha vida, seria mais um preto morto pela polícia? Seria mais um José, depois vem mais um Pedro, vem um Antônio. Isso não pode acontecer”.

Confira o relato completo.


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A segurança foi de responsabilidade do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Em mensagem enviada ao Tenente-coronel Claudiomiro Aguiar, o indagamos sobre como os cidadãos devem proceder em casos de violência policial e que medidas são tomadas quando comprovadas.

“De imediato tomamos as providências: abertura de sindicância”, declarou o Tenente-coronel Claudiomiro Antônio Aguiar Lima – @aguiar_lima_, nesta sexta-feira (07), em entrevista ao jornalista Sandro Vagner. O Tenente-coronel também respondeu as indagações feitas via WhatsApp. “Já nomeei o tenente para apurar o caso. A portaria já foi aberta”. Para Aguiar, que soube do caso pela imprensa, o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) – @19bpm_pedreiras “não compactua com esse tipo de situação”.

Confira o posicionamento na íntegra.

Por Joaquim Cantanhêde

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