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quarta-feira, novembro 6, 2024

SNYDERCUT: a “Liga da Justiça” que os fãs de super-heróis pediram

A tão aguardada e aclamada versão “live-action” de “Liga da Justiça” na visão do diretor “Zack Snyder”, intitulada de “SnyderCut” finalmente chegou aos fãs ao redor do mundo nesta semana por meio do canal pago HBO Max e diversas plataformas digitais espalhadas pela web. Um marco e fenômeno histórico no mercado de filmes do gênero de super-heróis, após uma intensa campanha e mobilização nas redes sociais, que repercutiu bastante no mercado cinematográfico e do entretenimento mundial.

Desde que a polêmica versão de 2017 estreou nas telonas, sob a supervisão do diretor “Joss Whedon”, que acabou por assumir a produção, após “Snyder” ter de se afastar do projeto inicial devido a problemas pessoais familiares, e ter feito diversas alterações no enredo original do longa, o que teria provocado frustrações em grande parte dos fãs da editora DC Comics e de super-heróis, fato relevante que acabou tornando a primeira versão de “Liga da Justiça” de 2017, um verdadeiro fracasso de público e crítica das mais diversas aspirações. Motivo principal pelo qual a mobilização em torno da exibição original do diretor “Zack Snyder” ter ganhado forças nos últimos quatro anos, e a campanha #ReleaseTheSnyderCut, ter tido um papel muito importante para que o desejo dos fãs se tornasse concreto.

Até que em Janeiro de 2020, diante de todo este cenário a “Warner Bros” e a “DC  Comics” em comum acordo e observando toda esta repercussão decidiram por “dar esta segunda chance” a “Snyder e aos milhares de fãs” e realçarem “Liga da Justiça” novamente por meio de seu canal de streaming pago, desta vez destacando e apresentando todos os elementos pensados e propostos pelo diretor, ao maior grupo de super-heróis dos quadrinhos dos últimos tempos.

O veredito: (sem spolers)!

O novo filme tem cerca de 4 horas de duração no total, dividido em 6 partes e traz refilmagens adicionadas a algumas cenas no estilo slow-motion e “ajustes de flashbacks”, da primeira versão de 2017, os personagens vilões “Lobo da Estepe” (Ciarán Rinds) e “Darkseid“ (Ray Porter) em novas cenas de ação e batalhas em um cenário apocalíptico macabro, e ainda destaque para os personagens “Ciborgue” de (Ray Fisher) e “Flash” de (Ezra Miller), que ganham mais espaço nesta segunda versão com seus enredos e tramas próprias, a inserção fantástica do personagem “Coringa” de (Jared Leto), junto ao “Batman” de (Ben Affleck), e o tão esperado novo retorno do “Superman”, de (Henry Cavill), em seu “traje preto” e mais  amadurecido.

Visão de “Snyder” e suas criações

Uma característica que ganha relevância na produção, ao longo de suas 4 horas de duração entre cenas com cargas de ação e fantasia, são as novas características e visões detalhistas que o diretor dá a todo o enredo imerso em que os personagens se encontram, como cada arco individual dos personagens se apresentam, trazendo suas próprias identidades e diferenças.

Os personagens apresentam um distanciamento das questões humanizadas, o filme não retrata ou explora os personagens com seus conflitos pessoais separadamente, deixando de lado aquela visão de que personagens heroicos podem ser pessoas como a gente, e viver em sociedade como qualquer um de nós, diante deste sentido, “Zack Snyder” nos mostra outro contraste, e exemplifica que realmente nunca quis imprimir isso em seus personagens e trabalhos, é importante relembrarmos de outras duas produções do mesmo diretor, que também aborda o gênero de super-heróis e integram o universo compartilhando da DC nos cinemas nos últimos anos, são eles (“Homem de Aço”, 2013), e “Batman vs Superman”, 2016), em que ambas as produções podemos observar os personagens distantes de seus próprios conflitos pessoais internos apesar de viverem em sociedade, a exemplo do próprio “Superman”, de (Henry Cavill), presente nas três produções citadas, que é um alienígena vindo de outro planeta que apenas se esconde entre seus diferentes para não ser “reconhecido”, como incomum e não ser perseguido e confrontado sobre suas habilidades.

Os fãs da DC voltam a sorrir

Sobre o filme em si e o mercado de indústria cinematográfica de filmes de super-heróis da DC, acredito bastante que os fãs mereciam e merecem esta versão do “Snyder” sim, até porque foram preponderantes e incansáveis neste objetivo durante estes últimos anos, então se esta versão está aí pra gente, é muito mérito do que todos nós buscamos como fã. Observando hoje em dia, a versão de “2017”, deixando bastante a desejar, excluindo muito do enredo original pensado pelo “Snyder” e tirando as tramas de personagens importantes da “Liga”, na minha opinião, a “DC”, acertou e muito, estamos muito felizes com a concretização de tudo”.

Por: Jorison Randielson

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