“Saudade, o meu remédio é cantar”. Essa era a fórmula de Luiz Gonzaga para lidar com esse sentimento devastador. A nossa saudade tem nome, “I Fole Roncou”, realizado no último sábado (18), no “corredor da cultura’, sendo organizada pelos poetas Edivaldo Santos, Joaquim Filho e o famoso Bardo Índio.
As flores nos tecidos, que enfeitavam o palco, trouxeram junho para o mês de dezembro. O corredor ficou pequeno para tanta alegria estampada na face de idosos, jovens e até crianças. Todos, em sua diversidade, guiados pelas populares sanfonas. No coração do evento, artistas de casa, nomes de fora, em uma soma linda, num pedacinho de mundo sem divisões. Entre conhecidos e desconhecidos, foi o forró de raiz que brilhou. O ápice foi Chambinho do acordeom [o Luiz Gonzaga do filme] e sua banda. Para o palco trouxe seu corpo, sua alma e carisma, caindo na graça do povo. Ele estava em casa, pois o forró tem esse poder, fazer do nordeste nosso lugar comum.
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