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domingo, maio 18, 2025

Ler – um ato de vida intenso

Leituras e descobertas do mundo


Ler é um ato solitário. Uma escolha por estar consigo. O mundo não deixa de estar presente por meio da linguagem, dos significados e de nossas memórias impregnadas por marcas sociais. Mas, no momento solitário da leitura, sou senhora e senhor de mim (com todas as contradições e potências). E como é intenso este encontro autêntico consigo!

Este potencial de estar umbilicalmente conectado a si pela leitura precisa de desprendimento. O sol possui inúmeros potenciais. Mas, se não há ações para transformar potência em movimento criador, a potência solar permanece soberana e distante. Mergulhar na infinitude humana exige querer. Querer beber do néctar inaudito do viver.

Provar desse manjar dos deuses não exige regras ou rituais. Apenas a pessoa em abertura criadora. Aquela iguaria embriaga e desprende. Inventa e destrói. Aproxima e percorre oceanos. Tudo em torno de um eu interior corajoso, robusto e sensível.

Foto: Humanismo Caboclo

Na tarde deste último sábado, exercitamos a leitura da vida. As crianças estranham. Ler os fatos do dia a dia com os significados que cada um constrói. A vida é nosso livro, nossa odisseia interminável. Quantos saberes, lições, sabores, aventuras, descobertas…

Negar-se a ler é impedir uma existência de florir. (E como o mundo das coisas trabalha incessantemente para que nós não floresçamos!). Um ser que é potência e criação em expansão não pode impedir de expressar suas potências. Ao ler livros e nossas vidas potencializamos expressões de atos de vida intensos.

Por Luciano Melo, educador

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