Chegou a hora dos profissionais da educação tomarem a tão esperada vacina.
Primeiramente, chamaram o professor de português para receber a vacina.
A enfermeira escreveu o nome da professor errado no cartão de vacinação, ela disse que iria ratificar o erro, o professor disse que o correto seria retificar. A enfermeira pediu ao professor para tomar assento, o professor indagou para a enfermeira se assento seria com C ou com dois SS.
Chegou a vez do professor de matemática, ele pediu para conferir a quantidade de MLs que tinha na seringa; após vacinado perguntou com quantos dias ele deveria retornar para a segunda dose e indagou sobre o percentual de pessoas que já haviam sido vacinados.
O professor de geografia quis saber se a vacina que estava sendo aplicada era da China, Oxford ou a da Rússia.
O professor de educação física perguntou a enfermeira se ele poderia jogar futebol ou praticar ciclismo, porque haviam lhe dito que após a vacina seria preciso repouso.
O professor de biologia, antes de ser vacinado, quis saber se a vacina era de vírus inativado ou vetor viral não replicante.
O professor de inglês começou logo a agradecer a direção do posto de saúde por eles estarem realizando aquele DRIVE THRU, pois assim seria mais rápido e ainda daria tempo dele postar mais uma aula no
CLASSROOM ao chegar em casa.
O professor de história foi chamado, e logo perguntou para a enfermeira se ela sabia que o Covid 19 era assim chamado porque foi descoberto no ano de 2019, na cidade de Wuhan, na China, e que já existiram outras pandemias mundo que causaram muitas mortes.
Por último, chamaram a supervisora para ser vacinada, ela solicitou um relatório de vacinação, a ficha de vacina preenchida e o plano de vacinação para dar uma averiguada, e antes de sair ainda disse que queria uma reunião com todos os enfermeiros.
Por Marcus Krause, professor e poeta