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domingo, dezembro 1, 2024

A silenciosa “farra” de cupins no bosque Seringal

MEIO AMBIENTE


Em dezembro de 2020, no apagar das luzes da gestão Antônio França, a derrubada de parte das árvores do bosque Seringal gerou questionamentos e revoltas de quem preferia vê-las em pé. Na ocasião entrevistamos Francisco Cacimbão, então secretário de Meio Ambiente, que trouxe como justificativa o risco que as árvores derrubadas ofereciam em razão do comprometimento de sua estrutura.

Na gestão ‘Tempo de reconstruir’ o local foi revitalizado com dispositivos para a diversão das crianças, além das esculturas criadas pelo mestre Chiquinho. Uma obra do Governo Federal, com inauguração recente, proporciona um espaço dedicado à pratica de exercícios. Novas mudas também foram plantadas.

O viveiro que chegou a funcionar e que inclusive foi notícia no OP, está desativado.

Fotos: Joaquim Cantanhêde

É no silêncio do bosque que uma “farra” toma conta dos pés de seringa mais antigos. Nos longos caules os cupins acham alimento farto e fazem morada, enquanto devoram, sem pressa e sem alarde, a madeira. Um dos ninhos, como evidente na imagem, abarca a parte inferior de um dos caules. Sem intervenção (existem formas de combate) as que ainda estão de pé também sucumbirão.

Via WhatsApp, procuramos saber junto ao secretário de Meio Ambiente Aldeclei Fárias, se há, no plano de trabalho da secretária, alguma ação imediata que contemple o combate a infestação, a fim de evitar o sacrifício das árvores.

“Tem sim” disse Aldeclei, informando estar em reunião. “Assim que possível lhe dou um retorno”, prometeu.

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Joaquim Cantanhêde
Joaquim Cantanhêdehttp://www.opedreirense.com.br
Jornalista formado pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
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