Poesia durante o protesto do povoado Olho D’água, rap em manifestação na MA-381. A arte, como de praxe, se faz instrumento do “dizer” e “se fazer ouvir” de diversas comunidades em Pedreiras, no Maranhão. Em busca de água, estrada. Para algumas tudo isso e muito mais. “Se não trabalhar pra nós não vai ter voto nenhum”. Assim finda-se a paródia ecoada pelos moradores do bairro do Diogo, durante protesto ocorrido na manhã desta quinta (03/09). Cantam para reivindicar demandas do bairro, em especial, o asfaltamento de uma via, que segundo a letra, não é vista.
“Aqui na Corrente eu vou dizer como é que é. Com tanta poeira quem se lasca é nós muié. Quando entra na Corrente todo mundo vê, tanta lama e poeira. Só o prefeito que não vê.
Confira a paródia composta e cantada por Irisleia Leal e outros moradores do Diogo. O registro em áudio foi feito pela professora Andréa Serrão, que reside no bairro e trabalha no Instituto Federal do Maranhão, Campus Pedreiras, há poucos metros da estrada cujo asfaltamento é reivindicado.