Nas mãos do ministro Cristiano Zanin
Todo mundo tem um lado. Então qual o lado do deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL)? Ele e só ele. Presidente do Partido Liberal no Maranhão, sigla que tem entre os personas o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, ele é acusado de integrar esquema desvio de verbas oriundas de emendas parlamentares. No Supremo Tribunal Federal (STF) Maranhãozinho está nas mãos do ministro Cristiano Zanin, advogado e amigo de Lula (PT).
Sob o deputado pesa a suspeita dos crimes de “peculato, fraude a licitação, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa –a qual seria integrada ainda agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, dono de postos de gasolina e apontado como operador de empresas possivelmente de fachada no Maranhão que seriam usados para lavagem de dinheiro”, conforme pontuou o site Atual7. Foi ele que, em 2020, foi flagrado com vultoso valor em dinheiro vivo em São Luís, lugar que abriga um de seus escritórios políticos. Ele nega todas as acusações.
É neste cenário que tem se reaproximado de gente como o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino. Segundo Atual7: “Recentemente, levou sua bancadinha do PL maranhense e abeirou-se diretamente ao ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, e do ministro das Cidades Jader Filho. Também passou a contrariar o próprio partido sobre Reforma Tributária e Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais), e votou com governo Lula na Câmara”.