Questões ambientais
Em São Luís, capital do Maranhão, integrantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mearim (CBHRM) foram recebidos por Arthur Ribeiro, secretário adjunto de Meio Ambiente. Na ocasião, além de ter mais clareza sobre os planos da pasta comandada por Pedro Chagas, no que diz respeito às políticas públicas ligadas a gestão hídrica no estado, a comissão composta por Darlan Pereira – presidente do CBHRM, Heyder Santos – técnico administrativo do CBHRM, Reinaldo Pereira – engenheiro agrônomo, Ivo Gonçalves – biólogo e Edson Branco– engenheiro Civil, apresentou o Projeto de Preservação e Recuperação das Matas Ciliares do Rio Mearim, com informações sobre sua metodologia e custos do investimento.
“O projeto tem como objetivo geral a preservação e recomposição das matas ciliares do Rio Mearim/Grajaú, compreendendo o trecho que vai do município de Joselândia a Bacabal, com aproximadamente 123 km de extensão, através da implantação/instalação de viveiros de produção de mudas de plantas nativas predominantes da flora local e inclusão de novas cultivares de significativas importância econômica adaptáveis à nossa região”, explica Darlan Pereira.
Agora, de posse do Governo do Maranhão, o projeto terá sua viabilidade analisada. O Executivo, poderá propor modificações.
“Visa também o desenvolvimento sustentável das comunidades ribeirinhas principalmente no tocante à gestão dos recursos hídricos, em consonância com o Plano Estadual de Recursos Hídricos, sob coordenação da Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA), beneficiando todas as comunidades incluídas dentro de sua área de abrangência”, ressaltou Heyder Santos.
Já Arthur Ribeiro ressaltou ser importante que os comitês apresentem projetos. Isso, segundo ele, aprimora a atuação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais.
“A entrega de um projeto representa muito, considero. Poucas pessoas chegam aqui com uma proposta, algo que seja viável. Nós vamos analisar, fazer nossas contribuições. Estão de parabéns por isso. Não vamos conseguir fazer tudo, mas queremos deixar um legado”, disse o secretário adjunto.