O que se sabe?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na quinta-feira (25/8), a dispensa de registro para que o Ministério da Saúde possa importar a vacina da farmacêutica Bavarian Nordic que será distribuída para prevenção da varíola dos macacos (monkeypox), doença infecciosa transmitida entre animais e seres humanos, caracterizada pelos seguintes sintomas: febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas e aparição de feridas na pele.
É importante ressaltar que a vacina só é autorizada para adultos com 18 anos ou mais. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as primeiras doses serão aplicadas em profissionais de saúde que lidam com pacientes na fase aguda da infecção e correm maior risco de exposição, uma vez que, a quantidade de doses ainda é limitada. O envio das primeiras doses está previsto para setembro.
Cerca de 50 mil doses adquiridas pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), serão distribuídas no Brasil.“A quantidade limitada de vacinas disponíveis no planeta é o que faz hoje a gente discutir como serão os grupos prioritários – como fizemos lá atrás com a Covid-19 –, hierarquizar e buscar os grupos que têm maior risco”, explica o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
Sobre a vacina
Nomeada vacina Bavarian Nordic, o imunizante deve ser aplicado em duas doses com intervalo de 28 dias (quatro semanas). “Devem ser vacinados até o quarto dia após o contato com um paciente infectado”, explica o diretor da SBIm, Renato Kfouri,
Não há ainda dados disponíveis sobre a eficácia da vacina no surto atual ou a duração de sua proteção. Agências reguladoras e a OMS pedem que os países colaborem com estudos de monitoramento para a confirmação da efetividade da vacina para a prevenção da monkeypox.