Ver um cometa é raro e rápida é sua passagem. Nada poderia melhor definir Zé Piau (70 anos) sob o raro céu azul de Pedreiras, em tempos, tão literalmente nebulosos. Em sua estada na terra de João, ocupou o espaço do projeto “Cultura na Feira”, idealizado por Francinete Braga e Marcelo Cruz. Não importa o ritmo, seu bandolim se transforma: da letra profana de um bom brega à súplica sacra de uma canção gospel. Zé aqui esteve, acompanhado de sua esposa, a pintora Eliane Leão, que também expôs suas criações no Mercado Central de Pedreiras, e de sua ‘Kombart’, meio de transporte que os levam para várias partes do Brasil, com oficinas que envolvem desde a música, filosofia, matemática, ancorada em um sonho do casal: transformação social.
Em diálogo com o jornal O Pedreirense, Zé, que é bacharel em administração, músico e documentarista, foi sucinto, diante da pressa para partir rumo à Teresina, sua terra natal, mas promete voltar em breve, trazendo consigo uma personalidade peculiar. Nossa sorte foi ver esse cometa.
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