E se um parente seu cometesse suicídio em um hospital público? Foi exatamente o que aconteceu dentro do Hospital Geral de Pedreiras (HGP), Maranhão. No caso em questão, um paciente diagnosticado com Covid-19. Mais de duas semanas depois nada se sabe sobre a apuração do caso, nem tão pouco se houve. A prefeitura de Pedreiras, tão presente nas redes sociais, não manifestou luto ou qualquer movimento em prol da apuração.
Parte dos familiares do paciente receberam o repórter Joaquim Cantanhêde, do O Pedreirense. Faltam explicações e sobram perguntas: a demora no diagnóstico, relatada pela família, é comum? É natural do procedimento? Há acompanhamento psicológico aos pacientes diagnosticados com Covid-19 no HGP? Qual o nível de comunicação com as famílias desses pacientes? Sabe-se quem foi responsável pela fotografia do paciente falecido, espalhada nas redes sociais?
Esta reportagem especial não foca no suicídio, olha para o papel do poder público em casos dessa natureza. Ouvimos parentes do paciente, a autoridade policial que acompanhou o caso, procuramos membros do poder público, responsáveis pela direção do hospital, o Conselho Municipal de Saúde e aqueles que são pagos para fiscalizar o executivo: o que todos eles dizem? O que o silêncio diz?
Assista a reportagem “Suicídio no Hospital Geral de Pedreiras: um caso maior que o tapete” abaixo: