Dados da ‘Planilha de Monitoramento Mensal das Metas do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde – PQA-VS’
“Prefeitura deixou de fazer a análise da água consumida pelos pedreirenses em 2021, o motivo? Falta de material”. Esta foi a reportagem produzida pelo jornal O Pedreirense em janeiro de 2022. No mês seguinte, Marcílio Ximenes se reuniu com uma equipe da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e solicitou a testagem da água.
Nossa equipe teve acesso à ‘Planilha de Monitoramento Mensal das Metas do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde – PQA-VS’. Os indicadores mostram, até aqui, que apenas em fevereiro de 2022 houve coleta de “amostras analisadas para o residual de agente desinfetante em água para consumo humano (parâmetro: cloro residual livre, cloro residual combinado ou dióxido de cloro)”. Num total de 38 amostras naquele mês.

É importante lembrar que, em 2010, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o acesso à água potável e segura como um direito humano essencial. Sem ela, entende a ONU, o ser humano não pode ter qualidade de vida plena.
Do ponto de vista técnico, como saber a qualidade da água que os pedreirenses utilizam? A quem cabe fiscalizar? De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios, são as secretarias de saúde que devem cobrar das empresas, refazer análises e cobrar relatórios que tragam dados claros sobre qualidade da água usada pelos pedreirenses.
O secretário de saúde de Pedreiras Marcílio Ximenes, foi questionado pelo O Pedreirense via WhatsApp. Apesar de nossa disponibilização para ouvi-lo inclusive pessoalmente, ele não deu resposta.
