CONTEÚDO PATROCINADO
Na idade média, era muito comum a realização de sangrias [processo pelo qual é retirada uma quantidade de sangue do paciente (entre 400-500 ml), com a finalidade de extrair algumas substâncias do organismo], para o tratamento de vários problemas de saúde, entre eles o tratamento de hipertensão.
Sem acesso a outros tratamentos para a hipertensão, eram realizadas sangrias que por vezes reduziam temporariamente a pressão sanguínea pela redução do volume de sangue.
Existe no Brasil uma planta medicinal cujo efeito terapêutico, segundo o senso comum, muito se aproxima de uma sangria. Na verdade, segundo o conhecimento popular, se diz que seu uso teria o efeito de sete sangrias, daí porque a Cuphea carthagenesis ser chamada comumente de Sete-sangrias ou erva de sangue, uma poderosa aliada no combate à hipertensão.
Conforme pesquisas e literatura especializada, a sete-sangrias pode ser utilizada para o tratamento de hipertensão, colesterol, arteriosclerose, palpitações e ansiedade.
Contudo, seu uso NÃO É INDICADO para crianças e pessoas com pressão baixa (hipotensão) podendo ocorrer interações com certos medicamentos acentuando seu efeito hipotensor. Por possuir atividade anticolinesterásica e um efeito musculotrópico independente, é capaz de potenciar o efeito contrátil máximo de um agonista.
Assim, caso queira fazer uso desta planta medicinal procure um profissional de saúde.
Lembre-se: Ame-se, cuide-se e não se deixe para depois!
Robertson Leite, Naturopata Clínico.
Referências Bibliográficas ÁVILA, L. C. Índice terapêutico fitoterápico – ITF. 2 ed. Petrópolis, RJ, 2013 TESKE, M.; TRENTINI, A. M.M. Herbarium compêndio de fitoterapia. 3 ed. Curitiba, 1997.