“É o retorno do povo maranhense”
Cria de quilombo, passada na casca do alho das batalhas de rima, a MC maranhense Pantera Black, que é também compositora, é uma das faces emergentes do cenário cultural da capital São Luís. Como o próprio nome artístico sugere, ela traça sua sina com força, ocupando um espaço que é seu por direito, sob inspiração de Preta Lu, que integra do ‘Clã Nordestino’.
“Pantera coleciona premiações nas batalhas de Mc locais e integra o grupo Criola Beat, onde lançou as músicas Criola na Área e 193. Com o apoio da Natura Musical, participou do Conecta Música onde lançou suas primeiras músicas autorais nas plataformas, ‘Yebá Bëló’ e ‘Bomedipê’, através do Selo Br135” destaca o site Alma Preta.
Festival BR 135 2021, Dope Festival com Teto, Caminhos do Farol com Doralyce, Festival Elas 2021, Festival Kebrada, II Festival Baddest Afrontamento, Festival das Rendas, Festival de Hip Hop MA, são alguns dos festivais na qual brilhou. Mas sua história por essas veredas não é de agora. Começou lá em 2015, tradando de questões vivenciadas por ela e tantas outras mulheres, exercendo protagonismo nas rodas de batalha.
É esse protagonismo que a artista levará para o espaço NAVE, que é parte do Rock in Rio 2022. Em sua apresentação, no dia 03 de setembro, às 16h30, dividirá espaço com Nic Dias e Victor Xamã. Artistas como Fafá de Belém, Aíla, Mestre Solano, Nic Dias, Nelson D e Patrícia Bastos e outros, que também ocuparão o espaço NAVE, criado em 2019.
“É o retorno do povo maranhense. Parece que existia ali um buraco, dentro da cena do Hip Hop, que estava precisando que tivesse um toque feminino da Pantera Black, levando tudo o que era necessário para nosso povo. Eu estou muito feliz”, diz em entrevista ao portal Imirante.