Evento promovido pela Ajor reuniu, em Fortaleza (CE), estudantes, profissionais e acadêmicos
Quantas faces tem o jornalismo independente feito no Nordeste e focado no Nordeste? Foi muito do que se viu e sobre o que se dialogou no Festival 3i Nordeste, promovido pela Associação de Jornalismo Digital (Ajor) com o apoio da Fundação Ford, da Fundação Heinrich Böll e do curso de jornalismo da Unifor. O evento ocorreu (1/12) em Fortaleza, Ceará.
“Ao todo, quase 100 pessoas, entre estudantes, profissionais e acadêmicos marcaram presença no encontro, realizado na Universidade de Fortaleza. Mais de 90% do público participou de um Festival 3i pela primeira vez.
Estudantes (68%) e mulheres cisgênero (63%) foram maioria no 3i (63%). Cerca de 40% dos participantes se autodeclaram pretos ou pardos”, destaca a organização.
Seguindo a meta de trabalhar em redes de jornalismo independente, trocar ideias e trazer possibilidades para Pedreiras, Maranhão, o jornal O Pedreirense participou, pela primeira vez, do Festival 3i, sendo representado pelo jornalista e cofundador Joaquim Cantanhêde.
“É a continuidade das aprendizagens. Um dia de muita valia e conhecimento sobre as interfaces que afloram do jornalismo independente nordestino. Agora é colocar em prática no nosso cotidiano, tanto em Pedreiras, quanto na região do Médio Mearim”, pontuou Cantanhêde.
“As organizações e redes se formam em torno de projetos, não ideias. Projetos têm objetivos, metas, planos e orçamento definidos. É importante definir modelos de negócios. Quem é o público, quem vai pagar a conta? É importante profissionalizar as organizações”, destacou Carol Monteiro, presidente da Ajor.