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domingo, dezembro 1, 2024

O quanto dependemos dos gigantes da tecnologia para nos mantermos “ligados”?

Eis que o global se faz local em algo que parece tão simplório como de fato é. Na tarde da segunda-feira (04), uma pane global em alguns serviços foi relatada por bilhões de usuários.

Os serviços atingidos foram Facebook, Whatsapp e Instagram (todos pertencentes ao conglomerado Facebook), que integram um grupo e juntos reúnem uma quantidade de usuários absurda ao redor do mundo.

Em termos nacionais a parada do WhatsApp (que não é a primeira vez que fica offline), junto com o Facebook e Instagram levou milhões de brasileiros a ficarem no escuro, pois geralmente na queda do primeiro se recorria ao segundo e ao terceiro supra citado, desta maneira muitos usuários ficaram “às escuras”, pois mesmo com o relativo crescimento do Telegran (mensageiro Russo) no Brasil, a grande maioria dos usuários se habitou neste esquema de uso dos serviços oferecidos pela empresa estadunidense.

Esse acontecimento pode nos levar ao seguinte questionamento: o quanto dependemos dos gigantes da tecnologia para nos mantermos “ligados”? A resposta não é complicada, é bem simples, na verdade, MUITO, fato facilmente verificável pela ansiedade e reiniciadas que provavelmente executamos em nossos equipamentos de internet até se dar conta que não era esse o problema. PS muita gente ainda não sabe.

Segundo pesquisa encontrada no site: https://resultadosdigitais.com.br/blog/redes-sociais-mais-usadas-no-brasil/, das 05 redes sociais mais usadas no Brasil até gosto de 2021,  quatro pertencem a empresa de Mark Zuckerberg. O Twitter aparece em oitavo, o serviço que se mantem online e seus 17 milhões de usuários tupiniquins trocam mensagens, incluísse a gigante da tecnologia Facebook por meio da sua conta no Twitter se manifestou.

No Twitter (Microblogging) há relatos, pelo mundo todo, desta instabilidade e é claro os bons e velhos memes de internet, essa oitava posição não é, no entanto, uma realidade da nossa cidade, tendo em vista o caráter cosmopolita deste tipo de pesquisa, há de se concluir portanto que nas cidades pequenas, o que é a nossa realidade, o número de usuários que consigam recorrer a outros meios tão práticos de comunicação online seja baixíssimo. Nos restou então aguardar a volta da “normalidade” dos serviços de whatsapp e cia para voltarmos a socializar, sim é uma ironia.

Por Thomas Vieira, técnico em Tecnologia da Informação

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