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domingo, março 23, 2025

O propósito da trama foi cumprido, em todos os aspectos possíveis

OPINIÃO


Representatividade, está é uma das palavras que pode facilmente definir o que significou a apresentação da última grande produção cinematográfica da Marvel Studius. Trata-se de Black Panther Wakanda Forever, no português Pantera Negra: Wakanda Pra Sempre. Uma produção que emocionou o público presente no cinema, em Pedreiras, Maranhão, na noite desta quarta-feira (09).

Em sua pré-estreia, dentre muitas coisas, por entregar entretenimento impregnando de uma representatividade dos povos historicamente oprimidos, para além disto a ação esperada e diálogos bem trabalhados, não tão esperados, levam o público a pensar em questões de cunho social com uma perspectiva nova.

A reverencia devida ao ator Chadwick Boseman, interprete falecido de T’Challa / Pantera Negra, soberano de Wakanda, emocionou, sem dúvidas. A abordagem sobre luto, nascimento, cultura e arte de povos que quase nunca foram protagonistas de suas histórias.

O propósito da trama foi cumprido, em todos os aspectos possíveis. É um filme lindo, que facilmente estará a concorrer em alguma ou algumas categorias do próximo Oscar. Para os amantes do MCU (Universo Cinematográfico Marvel), a narrativa levará a uma próxima fase, cujos novos personagens ganharão evidencia e tomarão os seus devidos postos, com destaque para Riri Williams, interpretada na trama pela estadunidense Dominique Thorne, com a nada fácil missão de encontrar alguma maneira de fazer frente à legião de fãs do homem de ferro, interpretado por Robert Downey Jr; todo o carisma e pegada hi tech.

A trilha sonora é algo que transita entre o saudosismo de No Woman, No Cry, música de Bob Marley, interpretada de maneira envolvente por Tems – artista nigeriana, e algo mais contemporâneo por conta dos artistas como Rhianna,  com Lift Me Up no final do filme. Uma canção que evoca a necessidade de ajudarmos uns aos outros e também do amor.  As referências a diferentes religiões, cristianismo na letra de Alone, de Burna Boy e outros, e elementos, referencias, ritmos, marca um sincretismo mais que necessário para casar com o restante da obra, tão bem equilibrada.   

Por fim cabe dizer, assistam! Emocionem-se e abram a mente para uma visão diferente que se tem sobre o universo de heróis mais centrais, representados por algum tipo de estereótipo. É um filme de heróis sim, mas é também um filme sobre, perdas e diferenças e capacidade de lidar com elas, se tornando mais forte, se tornando melhor.  

Por Antonio Vieira

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