Ano decisivo para entidade ambiental
A luta do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mearim (CBH) é antiga, inclusive, já viu parte dos seus baluartes partirem sem grandes avanços. No caminho de águas barrentas está a falta de apoio de quem, por lei, deveria remar juntamente com ativistas ambientais e a sociedade civil, hoje, base que mantém o CBH vivo.
Às margens do rio, motivo de sua luta, a entidade promoveu, em Esperantinópolis um encontro com o objetivo de traçar caminhos para o ano de 2023, tido como decisivo para a manutenção do CBH. A presença de diversas instituições, incluindo representações de usuários, poder público e convidados, desaguou na conclusão: chega de discurso. Entende-se que a ausência de ações estruturantes práticas, de mobilização dos atores competentes, em especial o Governo do Estado do Maranhão, a luta em prol do rio Mearim vai ficando insustentável. Os quase 60 participantes entenderam que só retórica não basta.
Dentre as muitas falas, destaca-se as ponderações de Ozenildo Correia, ex-presidente do CBH-Rio Munim, e de Francisco Das Chagas, presidente do Fórum Maranhense Do CBH’s. A cada participante também fora oportunizado espaço para a sugestão de ações que devem ser executadas pelo CBH- Rio Mearim. Movimentos estabelecidos em diversas frentes, seja para fortalecer o diálogo com o Governo do Estado, realizar oficinas em comunidades ribeirinhas e divulgação dos trabalhos do comitê.