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quarta-feira, janeiro 15, 2025

Na opinião de Elmadson Almeida: “Olavo tem razão!”

“Regra: a busca da perfeição não é nada se não for inseparável da necessidade de difundir todo o bem que se possui.”

Louis Lavelle

In memoriam.

Olavo eternizou-se como um dos poucos e maiores intelectuais do Brasil no sentido original da palavra. Ele usou de sua vocação para transformar, inspirar e motivar várias pessoas que, perdidos em uma educação falha, encontraram no professor Olavo de Carvalho o encantamento pela vida intelectual e a simpatia pelos estudos.

Conheci o professor há pouco tempo. Entre as características dele que despertaram a mim o interesse, foi a vasta referência literária, tanto de cunho artístico, o conhecimento, e clareza quanto a percepção política para a América do Sul, Brasil e mundo. Olavo de Carvalho não tinha medo de expor suas ideias.

Alguns pontos práticos que fizeram toda diferença: Olavo apresentou autores, até então, desconhecimentos para a grande parte dos estudiosos brasileiros. Ele indicou livros para que fossem traduzidos para o português. Despertou seus alunos a verem os estudos como um estilo de vida, através da vocação, fé, dedicação, disciplina e reverência aos clássicos da literatura; são clássicos não por serem ‘antigos’ mas pelo conteúdo.

Esse comportamento incomodou o motim esquerdista dentro das universidades, veículos de comunicação, jornais, os ‘clubinhos artísticos’, com sua tara por militância, glamorizarão da feiura artística e o desprezo pela arte.

Olavo conseguiu o que ninguém tinha conseguido realizar no Brasil. Ele não apenas trincou, mas trouxe a luz toda a podridão esquerdista antieducação, antidemocracia (palavra que está na moda hoje. Usada por dublês de ditadores para camuflar suas inconstitucionalidades.).

A lealdade à busca pela verdade, e seu entusiasmo pela trajetória do aprendizado, fizeram dele o Imortal que vai atormentar por muitos anos os que persistem a serem massa de manobra em favor da degradação educacional. Sua vida intelectual tem influenciado pessoas de todas as faixas etárias.

Sobre o legado após a morte, o próprio filósofo Olavo de Carvalho responde. “Eu pretendo continuar educando as pessoas depois de morrer. Não é porque eu morri que eu parei de falar. Tá tudo escrito lá, e, contínuo falando. Isso vai funcionar. As pessoas vão; veja, muitas coisas que eu escrevi vão ser úteis depois da minha morte. Esse próprio livro sobre o Louis Lavelle… Quantas pessoas tinham no curso do Louis Lavelle? 20. Agora vai ter milhares. Quer dizer, o que essas 20 aprenderam, milhares vão aprender. Agora estou consertando o livro Consciência de Imortalidade. Considero um livro de uma importância extraordinária. As pessoas que estavam no curso foram muito beneficiadas, eu quero que outras sejam beneficiadas também. Eu não vou ganhar dinheiro com isso. Eu vou estar morto. Morto não precisa de dinheiro. Não precisa nem tem como gastar o dinheiro. Tá certo? E também os aplausos. O que vai significar os aplausos? Eu não vou estar aqui, pô, não vou estar ouvindo. Vou estar num lugar melhorzinho”.

Olavo sobre a relação de afeto com seus alunos. Além de esclarecer o objetivo central de sua obra. “Eu tenho muito amor pelos meus alunos. Mas muito. E tenho muito orgulho deles. Eu estou muito satisfeito com meus alunos e leitores e tenho certeza que eu vou está mais ainda porque à medida que eles lerem mais coisas eles vão ficar mais inteligentes. Isso é o efeito que eu busquei desencadear. Foi sobre isso. Despertar a inteligência e fazer com que o cara, cada um tome posse da sua inteligência, e se torne com isso mais forte. Isso está acontecendo e vai continuar acontecendo até depois de eu morrer”.

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