“No Festejo de São Benedito, estava olhando. Não pude levar meu filho por conta da questão dos fogos. Se tivesse levado não teria dado certo. Ele tinha saído correndo, fechando os ouvidos, gritando e ficando agitado. Então, peço muito apoio à população, que se conscientize e olhe mais para o lado das crianças, das mães”, relata Lindalva Pereira Costa, na segunda parte de nossa série audiovisual sobre o quanto o barulho dos foguetes, motos com escapamento adaptado e outros ruídos, afetam, de forma severa, a vida de muitas crianças pedreirenses que se acham no contexto de limitações físicas.
Quando a política vai reconhecer a cidadania de Lucas Costa de Lima? O filho de Lindalva é criança autista e aluno da Associação Pestalozzi de Pedreiras. Não pode participar do maior festejo de Pedreiras, Maranhão, por conta dos ricos provocados, em especial, pelos foguetes, comuns nesse tipo de manifestação religiosa.
O Pedreirense ouviu o relato de Lindalva e conheceu de perto o cotidiano de Lucas. Você pode assistir abaixo.
Perdeu a primeira parte da série? Nela contamos a história de Tamilly Pacheco, que ao lado de sua mãe, Thaynan Pacheco, descreve como a vida se torna mais difícil em tempos de campanha política, momento da vida pública que ignora a existência de Tamilly e tantas outras pessoas, tenham elas algum tipo de deficiência ou não.
Por Joaquim Cantanhêde