Nossa história
Na reportagem “Achados arqueológicos sob os pés da comunidade Alto de Areia”, da jornalista Mayrla Frazão, publicada em julho deste ano, tratamos das descobertas arqueológicas ocorridas no povoado Alto de Areia, espaço rural do município de Pedreiras, Maranhão. Nesse contexto, seu João Alves de Araújo (54), morador, teve papel fundamental.
“O lavrador relembra que cavou o buraco para fazer caeira – uma espécie de forno improvisado no chão muito comum na zona rural. Enquanto cavava, sentiu a pá em um artefato, que prontamente fora retirado. Logo a descoberta atrairia o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio de um vídeo gravado por João e divulgado por seu sobrinho nas redes sociais”, conta a jornalista. As peças coletadas estão em São Luís e passam por estudos, cujo continuidade depende de verbas federais. O instituto foi um dos impactados com as políticas de desmonte do Governo Federal sob Bolsonaro.
Nesta quarta-feira (30), o jornal O Pedreirense acompanhou o trabalho de observação da conservação do sitio arqueológico do povoado Alto de Areia e coleta de novas peças, feito pela arqueóloga Mariana Zanchetta Otaviano, do IPHAN. Uma manhã também marcada por prosa com parte das crianças da comunidade, a fim de estimular o fortalecimento do elo entre elas e sítio arqueológico e a necessidade de conservação do espaço, das peças encontradas cotidianamente pela comunidade, necessárias para a construção do conhecimento, a partir das informações trazidas nos artefatos históricos.
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