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quinta-feira, dezembro 12, 2024

“Era considerado um deposito de gente”: psicóloga Claudielli Francy fala sobre o livro/doc. “Holocausto brasileiro”

ENTREVISTA


“Eram epiléticos, alcoolistas, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava, gente que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas, violentadas por seus patrões, eram esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, eram filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento. Eram homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos trinta e três eram crianças”, diz trecho do livro “Holocausto Brasileiro”.

De imediato este termo remete a um dos mais sombrios recortes da jornada humana na Terra. Não por acaso, a jornalista Daniela Arbex o utilizou para intitular uma obra que descreve os horrores ocorridos em Colônia, um hospital psiquiátrico localizado em Barbacena, estado de Mina Gerais. “60 mil mortos no maior hospício do Brasil”, destaca a autora.

Em 2024, a história contada por ela chega ao streaming, como documentário. O fato e suas lições pautam a entrevista do jornal O Pedreirense com a psicóloga Claudielli Francy.

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Joaquim Cantanhêde
Joaquim Cantanhêdehttp://www.opedreirense.com.br
Jornalista formado pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
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