Paulinha tinha 31 anos, era travesti e foi brutalmente assassinada, neste domingo (23) na cidade maranhense de Timon. Espancamentos, pedradas e facadas foram os sinais deixados, em seu corpo, próximo à Praça Higino Cunha, não por acaso, no centro da cidade.
Segundo o jornal O Globo: “O Departamento de Homicídios da Polícia Civil da cidade de Timon agora investiga o caso, com indícios de homofobia. Nos próximos dias, testemunhas e parentes serão chamados para depor. Até agora, ninguém foi preso pelo crime”.
Apesar de ser crime no Brasil, a homotransfobia é uma realidade tristemente pulsante no país. Ela abrange desde um simples torpedo “você tá solteiro?” destinado à participante Lin, que prefere ser tratada como “ela”, ao ódio consumado na violência que tirou a vida de Paulinha.
Nos últimos 20 anos, contabilizou-se mais de 5 mil mortes de pessoas representadas nas siglas LGBTQIA+. Os dados são do Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+, feito pelos grupos Acontece Arte e Política LGBTI+ e Grupo Gay da Bahia (GGB).
Preconceito é crime. Denuncie!