– “Queremos professores qualificados”, diziam os cartazes durante mobilização
Advogar, um dos sonhos de parte dos pedreirenses, em especial, a juventude. Por enquanto, nada de curso de Direito nas instituições públicas de ensino superior, presentes na cidade. Parte da demanda da região do Médio Mearim, é captada pela Faculdade de Educação São Francisco (FAESF). Nesse contexto, a formação tem um custo, exatos R$ 1.331,40 mensais.
Se aqui fora os outdoors convidam, internamente o curso vive uma crise, com dimensões que fomentaram uma mobilização de alunos, de diversos períodos. Um deles dialogou com o jornal O Pedreirense, pontuando detalhes que culminaram com protestos, na noite de terça-feira (22).
“O curso de direito tem passado por problemas, como falta de professores, e neste período tornou-se mais sério. O primeiro período, por exemplo, tem aula só na segunda e na sexta. O sexto período está sem professor para 3 disciplinas e um professor do terceiro e quinto período foi demitido. Os alunos de todas as turmas se reuniram”, destaca fonte. A mobilização resultou em uma conversa entre os reivindicantes, coordenação e o setor de Recursos Humanos (RH), da faculdade.

“Falta de professores, pressões psicológicas que o sistema tem feito com os alunos, engessamentos que prejudicam, atualização da biblioteca, melhorias na ajuda de custo para os professores que moram fora e mais humanidade com todos”, pautas que regeram o movimento coletivo. Em resposta, os representantes da instituição estabeleceram o prazo de 15 dias para solucionar os problemas apontados.