“Mitigar os danos e ajudar as pessoas afetadas pela enchente”
Após as recentes chuvas na região, o rio Mearim subiu 93 cm e teria atingido sua cota de alerta, desabrigando, inicialmente, parte dos que ocupam o Balneário da Caema. A Prefeitura de Pedreiras, Maranhão, monitora a situação através da Defesa Civil. O órgão realizou, nesta manhã de sexta-feira (24), uma coletiva de imprensa para tratar do Plano de Contingência, documento que, em síntese, destaca o papel das secretárias municipais e setores dentro da gestão, diante da cheia do rio Mearim, cuja realidade e impactos são historicamente conhecidos da população pedreirense.
“A situação hoje, deste nível encontrar-se em 5,66, se dá por conta de um fator, não só de precipitação, mas de abertura da válvula da barragem do Flores. Ela foi construída com esta principal finalidade, de contenção de cheias. Era o mínimo que o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão gestor, poderia ofertar para as cidades que estão à montante da barragem era a questão da abertura e fechamento da válvula. A gente não tem visto isso acontecer efetivamente. Nós que estamos aqui, Corpo de Bombeiro, Defesa Civil Estadual, só temos informação quando visitamos in loco. Confecciona alguns relatórios e envia, mas pouco se tem de respostas”, destaca Raí Brito de Araújo, coordenador Municipal da Defesa Civil.
Segundo Raí, as Unidades de Ensino Municipais só serão usadas em um quadro mais extremo de cheia. O Plano de Contingência estabelece outras possibilidades de abrigo. O acompanhamento das famílias afetadas é realizado pela Secretaria de Assistência Sociail, tralhado já iniciado nesta sexta-feira.
“A determinação da prefeita Vanessa Maia foi essa, que a Defesa Civil ativasse o Plano de Contingência e que todos os esforços do munícipio, neste momento, sejam para mitigar os danos e ajudar as pessoas afetadas pela enchente”, destacou Damião Felipe, secretário de Administração.