No calendário era 2015 e Dilma Rousseff ainda governava o Brasil. Ano de início da obra referente ao Macrorregional de Pedreiras, a partir de demandas colocadas, na época, pelas escutas territoriais, que apontaram uma lacuna do governo do estado do Maranhão em relação a saúde na Região do Médio Mearim. Dilma foi impeachmada, Lula preso, Temer investigado, Bolsonaro, de deputado do baixo clero a presidente e o século XXI experimentou a maior crise de saúde de sua história até aqui. Por fim, neste sábado (13), foi inaugurado, com a presença do governador Flávio Dino, secretários de estado, figuras políticas da região e populares.
Em discurso, Flávio Dino, que confirma sua candidatura ao Senado, destacou que a obra, na placa orçada em R$ 8.030.016,17 e financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), coloca fim às “filas de ambulâncias” rumo à capital. “A inauguração do hospital de Pedreiras, marca o fim desta época em que as pessoas tinham que, obrigatoriamente, ir para São Luís, ou Teresina, para encontrar um tratamento de saúde. Isso ficou no passado”.
Carlos Lula, Secretário de Estado da Saúde destacou que a unidade conta com 50 leitos dez deles, inicialmente destinados à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “Um sonho de 50 anos de Pedreiras que a gente finalmente entrega. Teremos tanto cirurgia geral, quanto ortopédica. A regional ganha uma unidade de alta complexidade”.
Os detalhes em vídeo, na reportagem.
Para entender o caso do Hospital Microrregional de forma detalhada, leia a reportagem “Entrega do Hospital Regional de Pedreiras fica para 2021: um Secretário de Estado prestes a pedir música no Fantástico” e o artigo “Macrorregional de Pedreiras: um hospital para o fim do mundo“.