Lançamento previsto para o fim de setembro
“O meu filho estaria completando 25 anos de idade, se ele não tivesse sido assassinado, com um tiro nas costas, disparado por um policial da Policia Militar, lotado na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) de Manguinhos (Rio de Janeiro), em 2014”, relata Ana Paula Oliveira, em referência a Johnatha de Oliveira Lima, morto em 14 de maio do referido ano.
De histórias maternas, marcadas pela violência policial e o luto transformado em luta, formou-se o ‘Mães de Maguinhos’, na qual Ana Paula faz parte. Sua dor é uma das vozes ecoadas no documentário “Enquanto Eu Estiver Vivo: Resistência à Violência Policial no Rio”, coproduzido e codirigido por Cahal McLaughlin e Siobhán Wills.
A produção audiovisual conta com a participação de Camila Santos (Mulheres em Ação no Alemão), Eliene Maria Vieira (Mãe de Maguinhos), Janaina de Assis Matos, oficial da Policia Civil do Rio de Janeiro, Luciana Gomes (Professora de Creche, Morro dos Prazeres), Tendayi Achiume (Relatora Especial sobre Formas Contemporâneas de Racismo/ONU) e Tlaleng Mofokeng (Relatora Especial sobre o Direito à Saúde/ONU).
Setembro é o mês previsto para o lançamento do documentário, via Zoom, sendo uma ação da campanha “Afrodescendentes Resistindo à Violência Policial: o impacto do policiamento militarizado na saúde mental da população negra em favelas no Brasil”, coordenada pelo Prof. Dr. Ulisses Terto Neto, conta com o apoio da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), grupo de Pesquisa “Direitos Humanos, Educação e Políticas Públicas” da Universidade Estadual de Goiás) e Universidade de Ulster. Informações sobre data e horário do lançamento devem ser dadas nos próximos dias.
A campanha pode ser acessada através dos seguintes links:
Site: https://www.campanhaantirracismo.com/
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