Por 47 a 32 votos, o advogado e pastor evangélico André Mendonça, foi aprovado no plenário do Senado e deverá ocupar, após 4 meses de espera, vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), antes pertencente a Marco Aurélio Mello, agora aposentado.
Durante oito horas, o ex-ministro da justiça e ex-advogado-geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), foi sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Sua aprovação se deu em meio a mobilização de representantes e evangélicos.
“Assim, ainda que eu seja genuinamente evangélico, entendo não haver espaço para manifestação pública religiosa durante as sessões do STF”. “Na vida a bíblia. No Supremo, a Constituição”, disse Mendonça, em diálogo sobre a laicidade do estado.
Quando inquirido sobre a Lei de Segurança Nacional (LSN), aplicada por ele, quando ministro da justiça, contra críticos do presidente Bolsonaro, Mendonça argumentou: “Em suma, minha conduta sempre se deu em estrita obediência ao dever legal e em função do dever do sentimento de ofensa da honra da pessoa ofendida, mas jamais com o intuito de perseguir ou intimidar”.