PEDREIRAS, MARANHÃO
O domingo (01) foi diferente para as bandas do bairro Maria Rita. As faixas empoeiradas, que outrora questionavam “Cadê a obra prefeita?”, deram lugar às frases de gratidão pela concretude de uma política pública, inicialmente orçada em R$ 6.859.824,50 (seis milhões, oitocentos e cinquenta e nove mil, oitocentos e vinte e quatro reais e cinquenta centavos). Licitada pela gestão de Vanessa Maia e executada pela Construservice, incluiu implantação de drenagem profunda, com pavimentação asfáltica e sinalização horizontal e vertical.
A história é longa, mas vamos tentar resumir. O bairro, antigo loteamento Chicote (sobrenome do proprietário e então prefeito), da noite para o dia, numa manobra do parlamento municipal, deixou de ser um problema privado para ser uma demanda pública. Com isso, ações de infraestrutura passaram a ser cobradas da administração pública municipal. A carência se estendeu por diversas gestões.
“Depois de tantos desafios a gente conseguiu entregar essa grande obra. Foram muitas pedras atiradas, mas o resultado destas pedras estão aí. Nós usamos para fazer com que essa obra se tornasse realidade. Agradeço àqueles que duvidaram, que fizeram com que cada vez mais nós nos empenhássemos e tornasse realidade este sonho”, desabafou a gestora, destacando que o momento era de gratidão.
Oposição e situação, cada um a seu gosto, darão muitos nomes à obra. Subjetividades e partidarismos à parte, trata-se de uma política pública que garante à população do bairro acesso à infraestrutura, valoriza o espaço e possibilita o desenvolvimento. Isso após anos de uma luta popular protagonizada pelos moradores, durante diferentes gestões, entre a lama e a poeira.